quinta-feira, 11 de abril de 2013

RJ recorre e Justiça suspende liminar que impedia licitação do Maracanã.



A Presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Desembargadora Leila Mariano, cassou a liminar do Ministério Público (MP) para suspender o processo de licitação para concessão do Complexo do Maracanã. A informação foi confirmada pela assessoria do Governo do Estado e confirmada pelo Plantão Judiciário. Mais cedo, a juíza Roseli Nalin havia concedido a liminar para suspensão do processo de licitação do estádio.
Com a nova decisão, a abertura dos envelopes da licitação está confirmada para às 10h desta quinta-feira (11), que definirá a empresa responsável por administrar o estádio e o seu entorno nos próximos 35 anos.
A ação do Ministério Público contra o processo de concessão argumenta que o regime de parceria público-privada proposto não compensa os investimentos públicos realizados pelo estado, que, desde 2005, somam  1,23 bilhão. A concessionária que vencer o projeto será responsável pela demolição do Parque Aquático Julio de Lamare, da Escola Municipal Friedenreich, do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Presídio Evaristo de Moraes. Os edifícios, que serão reconstruídos em outros locais, darão lugar a dois edifícios garagem, com capacidade para 2 mil vagas e um heliporto, com um “centro de conveniências” com bares, restaurantes e lojas. Também são previstas a construção de um museu do futebol e intervenções no Maracanazinho.
O MP também aponta para falhas na formulação do projeto, que contou apenas com um estudo realizado pela IMX, empresa que estaria diretamente interessada em obter a concessão. O estudo realizado pela empresa prevê um lucro líquido de 1,43 bilhão para a empresa vencedora no período de 35 anos de concessão.

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