As operadoras de
telefonia móvel começam a testar, a partir de segunda-feira (17/3), um novo
sistema que irá bloquear chamadas feitas por celulares piratas. O bloqueio, no
entanto, só será efetivo a partir de setembro. Até lá, nessa fase
“pré-operacional”, os aparelhos devem continuar funcionando normalmente. Quando
identificar um aparelho falsificado ou original, mas sem homologação no Brasil,
o sistema deverá efetuar o bloqueio, que também vale para tablets. O objetivo
do bloqueio é não só garantir a segurança dos clientes – expostos a riscos de
radiação excessiva e de explosão das baterias dos aparelhos -, mas também
melhorar os índices de qualidade das teles. Todo aparelho móvel sai da fábrica
com um número de registro chamado IMEI. É o RG do equipamento. O chip, que é
habilitado pela operadora, também tem um código, batizado de IMSI. Assim,
sempre que um aparelho é ligado, ele transmite às operadoras os dois números
que permitem identificar quem está falando e em que aparelho. As operadoras
sabem que um celular é pirata porque seus sinais são captados pelas antenas,
mas sua identidade não aparece no “radar” das teles. Quando aparece, ela é
duplicada (igual à de outro telefone) ou apresenta um número inexistente no
catálogo mundial de celulares. O novo sistema das operadoras cruzará a lista de
registros nacionais e estrangeiros para saber qual é autêntico. Caso seja
pirata, o sistema decidirá, automaticamente, pelo bloqueio dos sinais. (Correio).
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