Publicado por: Barreiras Notícias
O portal Brasil
247 informa, nesta sexta-feira (21), que a Fifa, comandada por Joseph
Blatter, tem uma carta na manga, caso o Brasil se mostre incapaz de garantir
padrões mínimos de segurança para as seleções internacionais e seus torcedores.
A Inglaterra, que
tentou ser sede da Copa de 2018, e perdeu a disputa para a Rússia, se ofereceu
como "plano B" para o Mundial de 2014. A proposta foi feita a
Blatter, que, dias atrás, antes de sair prematuramente do Brasil, antes do fim
da Copa das Confederações, lembrou que não foi a Fifa quem pediu ao Brasil para
realizar a Copa – mas exatamente o contrário.
As imagens de violência e
depredação de espaços públicos que se espalham pelo mundo, com ataques a
prefeituras, ao Congresso, ao Itamaraty e cerco até ao Palácio do Planalto,
correm o mundo, sinalizando um poder acuado e incapaz de responder aos desafios
do momento – numa primeira reação, a presidente Dilma Rousseff convocou, para
as 9h desta sexta-feira, uma reunião de emergência com o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo.
A proposta da Inglaterra, que é tratada confidencialmente, pode ganhar força se novas cenas de violência comprometerem o sucesso da Copa das Confederações. Até agora, já houve vários incidentes, como a tentativa de cerco ao Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil enfrentou o México, os furtos à seleção espanhola, no hotel do Recife, e a depredação de um ônibus da seleção brasileira, em Salvador, ontem à noite.
A proposta da Inglaterra, que é tratada confidencialmente, pode ganhar força se novas cenas de violência comprometerem o sucesso da Copa das Confederações. Até agora, já houve vários incidentes, como a tentativa de cerco ao Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil enfrentou o México, os furtos à seleção espanhola, no hotel do Recife, e a depredação de um ônibus da seleção brasileira, em Salvador, ontem à noite.
A situação é tão grave que a Fifa
já ameaçou suspender a etapa final da Copa das Confederações. Perder a
Copa, no entanto, depois de gastos de R$ 30 bilhões gastos na construção das
arenas e em outros investimentos para o torneio, teria impacto devastador no
mundo político. Seria uma demonstração de fracasso coletivo do Brasil como
nação. Mais grave ainda seria a transferência para a Inglaterra, cuja imprensa
tem feito campanha sistemática contra a condução da política econômica no
País. O risco é real. E cabe à presidente Dilma evitar que se materialize.
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